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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Desânimo, Animação

É amargo não sentir vida. É doloroso não se ver no espelho.
Olhos que não enxergam.
Mente que não se abre.
Corpo que não consegue andar.
Andamos como fantasmas. Nada tocamos, nada mudamos.
Mortos. Vivos.
Fantasmas.
Buscamos uma luz, um caminho.
Mas não há luz.
Mas há um caminho.
É preciso cheirar as flores. É necessário ter amor próprio.


domingo, 30 de agosto de 2009

Passageiro de ilusão

Um triste sorriso. Não simples, mas complexo. Vi através da janela do carro aquela garotinha com um triste e complexo sorriso. A princípio não entendi o seu significado. Mais em frente eu entendi.
Ela trazia nos olhos um sentimento de amargura, talvez estivesse há algum tempo sem comer. Sua roupa rasgada e suja indicava muito bem que se tratava de uma criança muito pobre. E lá estava ela, sozinha, triste, cabisbaixa.
Não trazia orgulho e nem lembranças contentes em sua expressão, estava sozinha. Parecia que eu podia vê-la chorar, sim, agora me parece isso, mas ela não chorava. Ela era alheia a tudo ao se redor.
Que tristeza aquela. Bem, agora é melhor pensar em coisas boas, já que aquilo não tem nada haver comigo.
Triste!

Triste quem pensa assim..

sábado, 29 de agosto de 2009

Futuro perfeito

Como seria o mundo se não houvesse guerras, inimigos, assassinatos, roubos? Um local onde as pessoas pudessem caminha tranquilas na rua. Uma vida de paz, amor e carinho. As pessoas viveriam em harmonia entre si e com a natureza. Nesse mundo nenhuma árvore seria tombada sem uma boa razão, nenhum homem morreria se não fosse por algum acidente ou morte natural.
Seria magnífico. Sonho que um dia isso possa ser real. Sonho em ver esse dia.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Momentos

Rindo.
Chorando.
Rindo e chorando.
Isso é felicidade!

Sonho material

Em busca da perfeição cada ser humano segue sua vida. Na vida criam um mundo encantado de ilusões, baseado em contos de fadas imaginário. Especificamente neste sistema opressor, que faz dos sonhos uma fabrica de mentiras reproduzidas em papel moeda. Tudo esta evolvido pela redoma de cristal chamado, consumismo. À noite ao se deitar não pensam no amanha, pensam no como comprar, em onde comprar. Quando vão à universidade, não buscam o saber, buscam o ter, o aprender a explorar, ou pior, aprender em como ser explorado. Buscam uma casa, um carro, um cachorro. Esquecem da busca pela felicidade. Do amor constante e intenso, fazem dos relacionamentos mera mercadoria de troca por status. Tudo esta ligado ao ter e ter mais. Esquecem de viver, esquecem do melhor, esquecem do outro, esquecem da vida comunitária, esquecem que para alguns “ter” outros não “terão”. Cada sonho-consumo uma nova morte, um prato a menos de comida, uma morte a mais pelo sistema que oprimi. E seguem suas vidas sem culpa, sem remorso, sem a perfeição que não será alcançada.

Rodigo Szymanski

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Monografia [2]

27.8.9 - Ufa!

Acho que me assustei com pouco, o pré-projeto não era tão difícil assim. Descobri que o mais difícil eu tive facilidade - o problema. O resto foi simples, até mesmo a justificativa que eu imaginava que seria um carma. É claro que tive uma pequena grande ajuda. Coloquei meu tema a disposição no seminário de pré-projeto e a professora exemplificou os detalhes para todos a partir do meu tema, que agora é “A recepção dos estudantes de Letras à editoria de política na mídia impressa”. Simples não. Bem, talvez não, o trabalho está apenas começando e começo a descobrir que terei que aprender teorias que nunca tinha falado. Como disse minha orientadora “Pensar dói”.

Homens e Mulheres

Creio que se há algo neste mundo que gere discussão seja sobre o homem e a mulher. De um lado as mulheres buscam entender os homens, algumas julgam que é fácil entender, pois o homem é bem simples, mas muitas vivem buscando entender este ser tão complicado. Entretanto, complicado mesmo é o que o homem pensa sobre a cabeça da mulher, poucos tem a coragem de dizer que entendem este ser, a maior parte são boêmios sem par.
Simples? Complicados? Bem, se eu soubesse e se entendesse a cabeça das mulheres então estaria pondo um ponto final nessa assunto. Na verdade, não entendo nem a dos homens.
Somos todos muitos parecidos e por isso mesmo muito diferente. Por levar em conta nossas semelhanças acabamos esperando determinadas atitudes, mas esquecemos que junto às semelhanças há as diferenças e tudo sai fora de controle. Então dizemos “não entendo a cabeça desta pessoa”. Muitas vezes não é para entender mesmo. É para conviver. Para se surpreender.
Qual seria a graça se acontecesse tudo como esperamos? A vida é uma caixinha de surpresas, diz o clichê. E é por causa desta contínua surpresa que vivemos. Ansiosos por saber o que irá acontecer depois e depois. É assim que homem e mulher vivem felizes. É assim que somos felizes.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Breves Linhas [6]

Se o amor é para tolos, então que me nomeiem Rei dos Tolos.

Necessidade

É preciso Mudar...
.
.
.
.
.
Penso, e não consigo pensar
Na arte do ver, do crer
Não consigo pensar
Sei do que necessito, não o que quero
O que quero?
.
.
.
.
.
É preciso pensar...

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Breves Linhas [5]

Num vasto mundo moderno, as ideias são utópicas, mas os sentimentos eternos. (Crysthian Crema Zomer)

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Nosso Mundo [2]

O medo do Ir

O se humano tem medo de tantas coisas. Medo de sair de casa, de mudar de cidade, de casar, de dizer “eu te amo”. A maioria pede conselhos aos amigos, familiares e a si mesmo. Querem que alguém lhes diga para não ter medo, que essa é a melhor escolha. Sim, é isso que eles querem escutar. E sim, essa é a melhor resposta nessas horas.
Mas quer saber, não é esse o conselho que dou aos meus amigos quando eles têm medo. Eu simplesmente falo que os entendo e que também tenho medo para muitas coisas. Falo que o único jeito de saber se vai dar certo, de saber se vale a pena enfrentar aquele medo é ir em frente, enfrentá-lo.
Só a um jeito de saber se uma coisa dará certo ou errado. É fazendo, arriscando, vivendo.


domingo, 23 de agosto de 2009

Dá Utopia a Realidade

As pessoas riem de nossas ambições, maltratam nossas utopias, mas mesmo assim jamais deixamos de sonhar, de querer mais e mais.
Cada um tem uma utopia, um desejo improvável, um sonho.
Respeitem isso.
É tão lindo sonhar, imaginar nossas utopias realizadas, ver-nos dentro delas, como se fosse verdade.
É tão triste quando não acreditam em nossos sonhos..
Para viver é preciso acreditar na utopia, pelo menos para nós.
Uma utopia pode virar um sonho. O sonho em desejo improvável.
Um desejo improvável é apenas improvável, não impossível.
Vivamos a utopia, miremos os sonhos e assim realizaremos nossos desejos improváveis.

Breves Linhas [4]

O que faz estes seres humanos a teimarem em continuar a caminhada, fazendo tanto esforço? Por que, mesmo sob a força de chibatadas, estas pessoas teimam em afirmar coisas em que acreditam? Elas poderiam mentir para viver bem, mas por que insistem em falar a verdade?
Por que não param e se misturam com aqueles que nada vêem e nada sentem?
(Ademar Bogo)

sábado, 22 de agosto de 2009

As crises (parte 2)

Após a saída e retorno no seminário após um ano de convivência em casa, permaneço mais um semestre e saio do seminário. Agora com 15 anos, uma mentalidade mais adulta, ao retorna para casa, me sinto deslocado no mundo, meus amigos de infância, estavam espalhados, me sentia sozinho e em busca de novas amizades e convívio sociais. Foi com um convite, que inicio a ida a um grupo de oração da RCC, muito forçado, pois não era o modelo de igreja que tinha aprendido no seminário, mais as pessoas me levaram, e o conhecer novas pessoas me fez ficar, no inicio relutava em levantar as mãos, e não o fazia, ate que no primeiro dia que fui, é anunciado à criação de um grupo de jovem. É isso que me fascinou, um grupo de jovem, neste momento não fazia diferença entre modelo de igreja, era um adolescentes descobrindo coisas novas, ouvia nos tempos de seminário um padre que falava em Pastoral da juventude, não tive duvida que, grupo de jovem era da PJ, e assim começo a participar, no inicio não me adaptei, fui algumas vezes e só retornei no ano seguinte.
Era carnaval, era um retiro, as coisas estavam confusas em minha cabeça. Orações em línguas, gente caindo, não sabia e não entendia, aquilo podia ser uma pratica de todos os grupos pensava eu. Mais algo me incomodava por dentro, uma sensação de “o que mesmo que se passa?”, acaba o retiro e a volta pra casa, confesso que algumas coisas mudaram, o ver o mundo, e um grupo se inicia. No inicio éramos um grupo de jovem tradicional, se reuníamos debatíamos temas, fazíamos dinâmicas etc. o grupo começa crescer muito, éramos por volta de 40 e já não éramos mais um grupos, havia rotatividade, algumas pessoas faziam o grupo acontecer, e um dia um debate sobre quem éramos, se deveríamos ou não participar da PJ. Fui o primeiro a sair em defesa da PJ e acredito que o único, achava que a igreja deveria ser una(já não tenho mais esta idéia). Já conhecia a PJ, e as pessoas que ali estavam, me identificava mesmo antes de participar. E assim se da, o grupo era da RCC, mais quem quisesse poderia ir nas atividades da PJ. Eu com 16 anos era filiado ao PT, pensava na política, gostava de política, e ai se abria mais distanciamento de mim e do grupo. Após algumas crises profundas o grupo é dividido, e meu grupo continua uma caminhada como PJ, um momento difícil de transição e de crise, momento de questionar quem eu era de onde vinha e onde queria chegar? Questionar a sociedade e a igreja. As maiorias das ações da RCC já não me agradavam mais, tive certa dificuldade de ser aceito como PJ para algumas pessoas mais de caminhas (coisa, que hoje ainda o faço com jovens da RCC), o tempo e só ele e remédio, e assim segui minha caminhada com a PJ, após uma grande crise existencial. Não sabia quem eu era, mais descobri, talvez muitos hoje me questionam por minhas atitudes perante aos movimentos, por já ter participado, mais acredito que esta experiência foi só para comprovar o que , já queria La nos tempos de seminário.
Hoje não tenho as crises que tinha com DEUS. Hoje minhas crises são com a igreja instituição.
Mais chegue a acreditar que Deus era um mostro, que devorava os pecadores. Queimava em uma fornalha quente. Não entendia por que havia tantas suplicas, tantos pedidos, e tão pouca vivencia comunitária. Não entendia a cura da alma, e o esquecimento da política. Perguntava-me sobre onde estava Deus e onde nos estávamos? Eram dois mundos diferentes, me apresentaram um Deus distante, intocável, que maltratava as pessoas com longos tempos de espera por milagres, e que deverias pensar em si mesmo...
A PJ voltei a reconhecer um Deus La de traz, dos tempos de seminário...
Continua...

O chamado (parte1)

A vida às vezes parece confusa, e com peças a pregar. Desde criança, sempre estava nas atividades religiosas acompanhando minha mãe, e destas participar junto, pensava em ser eu, um vocacionado para a vida religiosa. Isso era cedo antes dos trezes anos de idade, mais assim se inicia um caminho.
Após fazer varios estágios, e acompanhamentos, entrei no seminário, era o ano de 1999, em uma congregação com o carisma o menor abandonado, um santo italiano rico, que deixa suas riquezas, mesmo tentado por seu tio de seguir os negócios da família, mas larga tudo e segue o trabalho com os menores com a vocação religiosa.
Sempre sonhava com isso, e no seminário foi que aprendi a viver em coletivo, ou melhor, em comunidade, pois assim era chamado. Éramos uma comunidade de 40 e poucos seminaristas de idade entre 13 e 16 anos, 3 padres, 2 irmãos, um frater, duas famílias que trabalhavam La, mais eram parte da comunidade. Ali foi que li aos 13 anos meu primeiro livro do Leonardo Boff, alias havia um irmão que possuía o sobrenome igual, Boff e dizia ele ser primo de algum grau. Foi ali que aprendi a dividir, a viver em, um mundo estranho com pessoas estranhas, a ser digamos “alto suficiente”, trabalhávamos todas as tardes em diferentes funções, da cozinha (lugar onde trabalhava, por ser o menor) a roça. Não um trabalho que acumulasse dinheiro, mais como valor de repartir. Estudávamos muito ( meu motivo de saída, por dificuldade, e ate fragilidade de saúde) eram longas horas de silencio para estudar. E o pior, ou melhor, os padres eram os professores, os colegas de quartos eram colegas de sala, a sala de aula ficava do lado do dormitório. Lembro-me da divisão que era feito entre o pessoal do sul (diocese de criciúma) e o pessoal do norte (diocese de tubarão), nas brincadeiras e guerra de toalhas molhadas, ah mais esta divisão se produzia também em cooperação entre os membros.
Mais foram as historias e relatos das vidas, dos religiosos que me impulsionavam, as missões, as periferias a entrega, a pobreza... Tudo isso junto com a vivencia de comunidade que tínhamos as brigas e acertos, os momentos de orações, missas, terços, tudo isso diariamente, me fizeram ver um mundo diferente...
Não fui religioso, mais aprendi muito com este ano de seminário, e uma frase de um padre “não importa se você será religioso, importa é você ser um leigo engajado”
Minhas experiências foram muito boas e produtivas... Guardo as lembranças de dias que não voltaram mais.
Aprendi muito com muitas pessoas que hoje não sei onde estão...
Mais a vida por ai não parou...
Continua...

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Precaução nunca é de mais

Precaução remete a cautela antecipada, prevenção, cuidado, prudência (Aurélio).

Em tempos de crises cada um dos termos acima é necessário. Falo da crise que se tornou a Gripe A. Mas de novo esse assunto? Sim! Prefiro prevenir a ter que tamifluriar. Não se esqueçam que foi através de medidas de precaução que o México conseguiu interromper o aumento da contaminação no seu país. E nós o que fazemos? Mandamos nossos alunos para universidades, escolas e crechês, andamos em ônibus lotados, vamos a festas, danceterias, bla bla bla.
As cidades estão retomando a vida normal. Que bom! Mas será que todo o perigo já passou? Bem, vejamos, há alguma cidade que esteja ainda em situação de emergência? Sim! Essa cidade é próxima das que não estão mais nem aí para gripe? Sim! E o que nossos governantes pensam disso? Não! Eles não pensam nisso, eles não usam transporte coletivo, seus filhos não estudam em escolas com salas lotadas, isso quando eles mandam seus filhos para aula nesses momentos.
Não busco ofender ninguém, há governantes direitos nesse país - mas eles estão cada vez mais raros.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

A mais bela

Ela era tão bela
Uma das mais belas que já havia visto, mas não me pertencia
Nem a mim, nem a ninguém
Ela pertence ao mundo, à floresta, ao por do sol
Ela é livre!

E só assim é que ela sabe ser tão bela
Se fosse de alguém logo perderia sua beleza
Quem sabe até faleceria
Não, não lhe desejo a morte
Por isso não a toquei

Não sei se a verei de novo, mas espero ansioso
Sei que um dia minha jornada passará novamente na sua frente
Ela é imutável, fixa
Pois ninguém terá a coragem de arrancá-la
A mais bela das rosas

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Espelho da vida

Poder! Fama! Glória! Muito se fala sobre a disputa dessas três palavras, das baixarias que as pessoas fazem para buscá-las, mas mesmo assim continuam correndo atrás delas. Uma corrida enlouquecida e desenfreada, em que os mais fracos acabam sendo deixados para trás logo no início e os mais fortes pagam um alto preço no final. Um preço que às vezes é alto de mais. E então, em busca de boicotar este pagamento, estas pessoas subornam aqueles que estavam ali apenas como telespectadores. Um suborno sujo e desigual. Compram as suas dignidades com falsas promessas e esperanças, alcançando as tais palavras, pelo menos é o que os telespectadores vêem e dizem. Uma conquista falsa e corrupta. Mas são poucos os que conseguem enxergar isso. Na verdade esses poucos conseguem enxergar os verdadeiros merecedores dessas palavras. Mas a ironia é grande. Estes, que por mérito alcançam o poder, a fama e a glória, não dão o mínimo para elas. E a vida continua. Com falsos profetas e verdadeiros cidadãos. Como reconhecer? Olhe no espelho!


segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Monografia [1]

17.8.9 - Já não aguento mais
Hoje foi o primeiro dia em que realmente me dediquei a minha monografia. Foi um completo terror. Em que lugar eu estava com a cabeça quando decidi fazer sobre a acessibilidade do leitor comum à editoria de política. O porque do leitor não ler este espaço nos jornais diários e, quando o lê, o porque dele não entender.
Na verdade hoje eu me dediquei a fazer o pré-projeto. Pensei de início que seria algo fácil, sem dificuldades.
Tema, feito.
Delimitação do tema, pensei um pouco, mas fiz.
Problema, fácil, pois eu já tinha pensado nele antes.
Objetivo geral e específicos, prontos, pelo menos eu imagino estar.
Justificativa, pula, essa é a parte mais chata, depois eu faço.
Metodologia, como? Qualitativo? Quantitativo? Meu Deus, eu não via sobre isso desde a primeira fase do curso de Jornalismo, me senti um completo ignorante nessa hora. Mas o santo Google jamais falta e depois de uma breve, ou não tão breve pesquisa, tudo certo. Pelo menos até minha orientadora olhar.
Cronograma, tranquilo.
Referências. Bem, agora voltamos à justificativa.
Para tudo, por onde eu começo? Estou concluindo já? Será que eu posso por minha opinião nisso? E prever o que quero? Socorro! Mais uma vez vou ao Google. Nada. Agora vamos aos universitários via MSN. Amigo 1, não responde. Amigo 2, meu herói. Acho que a definição de como esse trabalho vai me ser útil para minha carreira e a abordagem do porque da escolha do tema me ajudaram. Santo amigo 2. Depois de levantar da cadeira várias vezes, fazer inúmeros suportes técnicos via Google e digitar algumas referências e outros trechos meus, a justificativa está pronta.
Referências, agora está certo.
Pré-projeto pronto? Não. Mas enviado para minha orientadora. Vamos esperar sua posição.

Amor verdadeiro. Amor único!

As pessoas levam a vida inteira para descobrir o seu grande amor. Eu já o encontrei. A “Grande Descoberta” foi há alguns dias durante uma viagem a Porto Alegre.
Durante muito tempo questionei se haveria um grande amor, ou se haveriam vários deles. Agora tenho a certeza, pelo menos momentânea - pois tudo que acreditamos é momentâneo, de que há apenas um grande amor. Um ser ao qual daríamos nossa vida, mas não trocaríamos sua vida por toda a humanidade.
Está pessoa alegra sua vida com um simples olhar, um simples abraço, um simples sorriso. Fazemos tudo para e por ela. É claro que o tudo tem limite quando você percebe que um não é o melhor caminho para ela.
Você chega a planejar o futuro para esta pessoa, chega a planejar todas as etapas de sua vida buscando que ela seja feliz. Mas então percebe que ela será realmente feliz fazendo suas próprias escolhas, então você se torna um mero conselheiro para suas situações mais difíceis. E a cada conselho que ela lhe pede você se sente a pessoa mais feliz do mundo.
Um amor inexplicável, pois é um grande amor, talvez único. Sinto que jamais amarei outra pessoa como eu amo esta. Como eu amo minha irmã. Única, inexplicável.


domingo, 16 de agosto de 2009

Breves Linhas [2]

"O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons!"
(Martin Luther King)

A Verdade Seja Dita

Uma mentira? Não existe amor! Uma verdade? Não existe amor!
Não entendeu?
Quer uma resposta?
Sinto muito, nem eu entendo.
Então como posso afirmar?
Posso?
Não.
Mas afirmo! Porque eu posso.
Confuso?
E quem não está.
A verdade. A mentira. Você decide!


sábado, 15 de agosto de 2009

A melhor maneira de viver a vida é manter se vivo.

A utopia acabou!

Como posso ainda caminhar?
O sol queima meus sentidos
Ao distante não vejo nada
Minha utopia acabou
Sinto as pedras rolarem no caminho
As muralhas estão a se expandir
As rosas não têm mais cheiro
As flores sumiram dos jardins
Olho tudo já tão calado
Entre meus pés correntes que me controlam
Meu rosto não sente mais a brisa
Sobre minha cabeça dores e angustias
A utopia acabou!
Sento a chorar
A lembrança vaga de um mundo futuro
Em minha memória retorna
Por um momento elevo meu olhar
No distante céu escuro
Uma pequena luz que brilhava em chamado
O grito preso em minha garganta explode no tempo
As correntes ainda estão em meus pés
Mais hoje não tenho mais medo de denunciar e anunciar
A utopia não morreu...
O sonho não acabou...
A libertação se aproxima
E sigo meu caminho alegre em cantar
Um canto universal ao banquete final...


Rodrigo szymanski

Breves Linhas [1]

A beleza da liberdade não está no ser livre, mas na liberdade e variedade de escolhas.

Amizade!

Um amigo
Sempre há algo mais a se contar
Sempre há algo a mais para se viver
Feliz de mim que tive um amigo
Feliz de quem teve você como amigo
Triste dos momentos que chorei por sua causa,
mas foram tantas as alegrias,
que as tristes não são mais do que momentos apagados
Saiba, que se fossemos feitos como sol e lua,
transformaria-me em uma estrela,
para poder passar todas as noites ao seu lado,
o resto dos meu dias,
o resto de meu brilho seria, com todas as certezas, bem gasto..
Iluminando o mais belo dos astros
Um amigo

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Assunto do momento: Gripe A

Nas últimas semanas o assunto mais falado, não só da mídia, mas também das rodas de conversa, é a Gripe A. O que mais me chama atenção em tudo isso e como a população consegue ser criativa ao inventar conspirações mirabolantes. Lembro do início da propagação do vírus, em abril, quando o presidente dos EUA Barack Obama visitou o México e surgiu boato de que o vírus havia sido feito para matá-lo, em uma espécie de atentado biológico.
Não quero falar mal das pessoas que acreditam nessas teorias, muitas vezes vagas. A culpa não é da população. O povo está assustado e desinformado, então acreditam em tudo que lhe passam. O mais difícil de imaginar é que o povo esteja desinformado mesmo enquanto a mídia da um enorme espaço para esta pandemia. A mídia está fazendo o seu papel, mas mesmo assim o povo está desinformado, é bom reforçar isso.
Desinformação que vêm do órgão máximo brasileiro que deveria tomar conta da saúde do povo, o Ministério as Saúde, incluo aqui também as nossas secretarias estaduais e municipais. Os números repassados de casos suspeitos, confirmados e até mesmo mortes está totalmente desatualizado. Como ter certeza disso, sem estar criando mais uma teoria de conspiração? Bem, vamos aos fatos e números.
Na última terça-feira o Ministro da Saúde José Gomes Temporão afirmou, durante uma sessão da Câmara dos Deputados, que 77% das gripes no país são provocados pelo vírus H1N1, há uma semana este valor era de 60%. Até o dia 5 de agosto havia cerca de três mil casos confirmados da gripe no Brasil. Em Santa Catarina são 121 casos. Em minha cidade, Cocal do Sul, se fala em um caso.
Agora calculem, na escola de minha irmã há cerca de 100 alunos, agora as aulas foram suspensas, mas antes disso dez pessoas já haviam sido mandadas embora. Considerando que apenas metade desses alunos estejam gripados, então teríamos 3,85 pessoas com a gripe H1N1, - isso equivale aos 77%, mas vamos trabalhar por baixo e dizer que três alunos de 100 estão com o vírus Influenza A.
Lembre-se que em Cocal só foi anunciado um caso da doença e que a escola de minha irmã é a menor da cidade. Toda a rede de ensino deve ter cerca de cinco mil alunos. Calculem. Teríamos 150 casos, isso contando apenas estudantes. Com isso o número de casos em Cocal do Sul seria maior do que aquele divulgado em todo o estado.
Minha última intenção é criar mais uma conspiração, por isso acredito que tenha errado em alguma conta, espero. O número não deve ser tão alto, mas uma coisa está clara, os números divulgados não são reais e a população segue desinformada. É claro que a mídia não vai fazer este cálculo que fiz, pois é baseado em suposições, mas com números reais. Fica uma dica, calcule, veja quantos alunos foram mandados embora na escola mais próxima da sua casa e faça a regra dos 77%.

Confira notícia do O Globo sobre a fala do Ministro Temporão na Câmara

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Viver

Meu amor aonde você foi? As lembranças não saem da minha mente, suas cartas e fotos aparecem em todos os lugares, pessoas falam de você mesmo eu não querendo saber. Será que essa dor nunca passará? Quem sabe eu nunca mais encontrarei a felicidade ou algo que preencha esse vazio. Tento sorrir e alegrar a todos para mostrar como é lindo viver, como as respostas estão nas coisas pequenas e simples de cada segundo em que respiramos. Ao deitar na cama me sinto só, mesmo estando acompanhado, são segundos de incerteza misturados a picos de excitação. Você se foi e não pude me despedir, não notei você partir. Nunca fui bom com despedidas, enquanto os outros sabem a hora de dar adeus eu sempre digo até logo, como uma criança, um inocente. Depois de tanto sofrer e de tentar compreender a verdade e te esquecer, mesmo sabendo que ainda perguntas por mim quando encontras um conhecido na rua, sei que tudo serviu para crescermos. Como uma árvore podada para que com o passar dos anos tome forma e enfeite o jardim. Quase sempre só a dor pode nos ensinar, mas continuo não entendendo o amor. Mas agora me encontro em paz amada minha. Agora, as lembranças me trazem ventos de esperança e me faz compreender que o ser humano é tão obsessivo que procura por felicidade mesmo se sentindo feliz. Por isso não procuro mais a felicidade, apenas vivo!

Doce Caminhada

Não tenho medo de ser quem sou,
não tenho medo de lutar pelo que luto.

Não luto por dinheiro,
não luto por fama.

Meus sonhos são mais altos,
chegam a ser utopias.

Cada bandeira que finco,
uma é retirada. Utopia!

Jamais deixarei de lutar,
jamais deixarei de ter medo,
medo de que não haja mais ninguém há lutar.

Sou breve,
mas não sou único.

Outros vêm comigo,
pois também venho com outros.

Uma batalha,
uma guerra.

Prefiro não lutar,
prefiro conversar.

Defendo a paz,
defendo a vida
e vivo conversando.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Pequenos detalhes

Uma expressão, um gesto. A vida é mais do que uma palavra, mas costumamos medi-la pelos detalhes. Para o espaço com os detalhes. Valorizemos o conjunto. Esqueçam um gesto. Reavaliem a obra. O todo vale muito mais que uma maçã estragada. Não condenem todas as agulhas porque uma te furou. Quem irá costurar suas roupas? Viver e condenar os detalhes é esquecer toda uma história. Mas quem consegue atirar a primeira pedra. Um texto não deixará de ser texto se faltar uma vírgula. Sumam com os críticos. Libertem a arte. Dêem vida a vida. Eu peço! De joelhos se precisar..
A maior dor não é a de falhar, mas saber que falhamos por detalhes.
Saber que a batalha foi perdida, por ser resumida a um detalhe.
Não podemos deixar que nos considerem derrotados. Detalhe algum terá esse poder.
Avante nobres sonhadores. Avante!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Vontade de Partir

Às vezes penso que não sou daqui
Que vivo em um lugar que não é meu
Minha vontade de gritar é grande
Algo esta preso em meu peito
Uma vontade de gritar em nome da L-I-B-E-R-D-A-D-E
Sinto vontade de correr sem parar
Em um caminho tão distante onde a chegada seja o horizonte
Sinto-me tão inútil quando olho para o mundo
Busco respostas para perguntas escondidas
Sinto tanta vontade de partir
Ir sem medo para terra distante
Em busca da UTOPIA
Concretizar todos os meus sonhos
Esta opressão me sangra
Ando com corrente em meus pés
Que me impedem de correr
Quero partir em nome de um ideal maior
Entregar minha vida em oferenda ao mundo novo que se constrói a cada dia
O medo me prende a ficar sobre a parte clara da noite
Quero ir para o meu limite
Caminhar em busca
Nesta busca pelo sonho que há tempos se sonha
Vou gritar e romper as correntes
Correr em busca de meus sonhos mais diferentes
Ser mais um cidadão do mundo
Sonhar, lutar, resistir, cantar, dançar...
E comer da partilha da mesa que será posta para a festa maior
Eu vou ir
Quem sabe amanha não estarei mais aqui


Rodrigo Szymanski

domingo, 9 de agosto de 2009

Minha Flor

Nas manhãs de outono
Precisava mais uma vez sentir o cheiro das flores
Mais era tarde..
Os perfumes são apenas lembranças
Vejo flores todos os dias
Mais não é a minha flor
Quem roubou minha flor!?
Devolva...
Não faça de um objeto o que quero fazer meu amor.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Pensamento

Paro, penso, penso, paro.
A tanto a falar. A tanto a fazer. E não faço nada.
Penso.
Em tantas coisas que preciso fazer, tantos sonhos que quero lutar.
Paro.
Não há mais palavras, mas insisto em pensar. Penso em não parar. Mas teimo, mesmo sem pensar.
Paro, penso. Canso de pensar. Canso de esperar.
Espero.
Vivo.
Mesmo a esperar. Vivo. Pensando, parando, esperando. Vivo.
Luto para viver. Às vezes sem pensar.
Venço!
Vivo..

Desperdício

O ser humano é tão inteligente que a maior parte de nós vive por viver e esquece o verdadeiro significado da vida. Levamos nossa vida esperando determinadas coisas acontecerem e simplesmente deixamos de viver. Acordamos de manhã cedo contando os minutos para a noite chegar. Entramos nos serviço não vendo a hora de ir embora. Quando é segunda-feira desejamos a sexta. Vamos vivendo à espera de algo, mas quando este algo chega, ele simplesmente passa e começa tudo de novo. Um círculo vicioso que chamamos de rotina. Uma rotina muito maior do que aquela que evitamos durante nossos dias. Nesta rotina fazemos coisas diferentes todos os dias, mas deixamos de fazer o essencial, viver.
Não sei quando, mas está longe de todos os humanos perceberem que não adianta viverem a espera de um milagre. Que esperar pela sexta-feira é desperdiçar a segunda, terça, quarta e quinta. Vivendo cada um desses dias não mais ficaremos ansiosos pela sexta e sim tristes porque mais um dia se foi, mas felizes porque o aproveitamos.

Esta foi uma das coisas que aprendi e que tento passar adiante. Para alguns posso parecer repetitivo, mas tento apenas fazer alguma diferença. Espero que você já viva seus dias como se fossem únicos, mas se não o faz, não desperdice um segundo se quer a mais e comece a viver.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Utopia!

Doce paladar tem aquele que é capaz de degustar e prover tal palavra de seus lábios.

U-T-O-P-I-A

Um prazer dormente, que relaxa e comprimi. Mas para sentir tal gosto adocicado é necessário que o ser racional que relate tal maravilha saiba o seu real e duro significado.

Um passo largo, um passo a mais para alcança-la, andamos dez lúcidos metros e nos afastamos outros dez dela. Perseguimos-na como a um perfume de rosas, que percorre nossas narinas. Mesmo sabendo, tristes, da presença que ela jamais fará diante de nós. Nós a perseguimos contentes.

Doce amor lúdico, paixão de loucos. Loucos, que são as pessoas mais racionais de toda uma convivência. Eles perseguem seus sonhos, sonhos que jamais serão realidades, mas os perseguem, porque acreditam que um dia eles se tornarão reais.

Feliz caminhada, cheia de pedras, buracos e espinhos afiados. Estes loucos, mais que racionais, caminham felizes, pois estão na presença de outros, muitos outros, que também perseguem a Utopia. A doce e perfumada Utopia.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Acredite. É possível!

O que torna tão agradável ao ser humano ser desagradável?
O que faz com que o ser humano se sinta tão bem fazendo o mal?
Pergunto-me, pois não entendo. Quem já fez bem ao outro sabe como isso é bom, mas parece que só nos sentimos satisfeitos quando somos maus. Por quê?
Será um modo de defesa? Uma demarcação de território?
Será que evoluímos tanto a ponto de voltarmos ao pau e a pedra?
É histórico que o homem se ajuda mais quando em estados deploráveis. Será que é isso que buscamos? Estarmos todos quase mortos, para que então, fazer o bem se torne bom?
Não vou esperar para ver...
Acredite. É possível!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A igreja e o clero

Em um belo dia, Deus em sua magnitude olha carinhosamente para a terra, percebendo as necessidades de uma organização em seu nome, para assim, o povo da terra buscar a civilização do amor, para e pensa: “devo organizar este povo que caminha pela terra, será chamada o povo da terra prometida, o meu povo”.
Mais Deus se questiona sobre como organizar, culturas e pessoas diferentes em um mesmo objetivo?
Recorre então a seus conselheiros que exclamam: “mestre dos mestres, crie uma igreja onde todos sejam comunidade de irmãos e irmãs, onde o coletivo prevaleça, onde seu nome seja o centro”.
Deus, calado e sábio se retira, e pensa por alguns anos. Resolve chamar o conselho e dizer que acatara a idéia da construção de uma igreja como forma de todo o povo viver em comunidades de irmãos e irmãs.
Assim feito a igreja e construída, mais o demônio em sua inveja eterna decidiu que não deixara este povo se organizar tão facilmente. E depois de muita idéias malignas decidiu: “já que Deus criou a igreja, irei criar o clero para assim dificultar o caminhar deste povo”.
E assim se fez... Deus sempre criando grandes obras em nome de seus filhos, e o demônio tentando destruir estas obras...


Rodrigo Szymanski

Deus X Diabo X Homem

- Sinto-me roubado...
- O que levaram?
- Minha alma...
- Foi o diabo?
- Não...
- Fui eu quem a levei.
- Você?
- Blasfêmia...
- Insensatos, tolos, acham que tem controle sobre as coisas.
- Pois eu tenho, sou dono de minhas decisões.
- Sim, você é, como todos somos...
- Tolos.
- Tolo é você que acha que possui o mundo em suas mãos...
- Mas eu tenho.
- Talvez tenha, mas tem apenas o seu mundo, um mundo de loucos, como você, não é mesmo?
- Haha, tolos.
- Sai daqui, já falastes de mais, não foi você que levou minha alma...
- Não?
- Claro que foi. Ela está aqui em minhas mãos, olhe bem.
- Saia daqui satanás...
- Ingrato.
- Senão foi ele que levou sua alma quem foi?
- Foi você...
- Mas eu não roubei, roubei?
- Não...
- Mas então?
- Você apenas a escondeu de satanás, obrigado Pai...

Carpe Dien e a crise dos nossos dias

"aproveitar a vida e não ficar apenas pensando no futuro". vejo em muitos orkuts, msn, e por ai, esta frase, Carpe Dien, aproveitar o momento que se vive, pois amanha não será mais.
Viver intensamente a vida sim, eu quero, mais e o sentido deste “aproveitar o momento”? Vivemos em uma sociedade e em um tempo marcado pelo agora,o consumo desordenado, do anseio, cobiça, quero e quero mais. O consumo da lata de lixo cheia sempre. Eu vivo meu momento e amanha não importa. Meu erro de hoje fará o dia do amanha. Acreditamos somente no tempo presente, nas noites (baladas), na ecologia, na cultura, na economia, na política... Enfim em toda nossa vida.
E se fala em Carpe Dien, viva o agora. Hoje em especial na juventude, influenciados fortemente por uma cultura pós-moderna, midiática e imagética. Somos convidados a esquecer do amanha, e acredito eu que quando esquecemos do amanha, esquecemos do outro. Esquecer do outro é a questão central do sistema de hoje. É parar de ir ao encontro.
Viver o agora é parar de planejar a vida, de escrever um projeto de vida, pois não se planeja o dia de amanhã quem só almejar sentir o momento. É preciso parar, sentar, analisar, rever, sonhar. A vida não é tão passageira como se prega, ela e duradoura, ou melhor se você deseja viver cada dia, não importa o tempo que ela irar durar. Mais se você deseja planejar o amanha o daqui a anos, e sonhar com isso ela será mais demorado.
Sei que a grande maioria que usa desta frase, constrói um discurso, de que é necessário viver cada momento intensamente. Mais acredito que aqui, nestes dias e neste tempo vivido por nos, o “aproveite o agora” é uma arma fundamental para manutenção deste sistema.
Devemos viver intensamente nossa vida, mais nunca se esquecer do amanha, e que o hoje não nos deixe sem sonhos, pois a espera é sinal do novo chegando. Esperar e acreditar, é ir contra o sistema, não desista de sonhar, de planejar, de acreditar...

Rodrigo Szymanski

domingo, 2 de agosto de 2009

Descobrindo Viver

São escolhas. Simples escolhas a que fazemos, mas elas nos atormentam tanto. Um corte de cabelo, uma bermuda, ser bom ou mal, esse ou aquele amigo. Simples coisas, mas que fazem toda a diferença. Por isso é tão complicado escolher.
Mas temos que nos decidir uma hora. Comprar aquele vestido, roubar aquela bala, doar aquele casaco, ser voluntário naquele abrigo. Chegamos a um instante, não de obrigação, mas de necessidade, então nos decidimos. Seja isso bom ou não.
Afinal, quem somos nós para avaliarmos o que é certo ou errado. Seguimos uma regra social e através dela imaginamos estar fazendo boas escolhas. Mas então porque tantos sentem um vazio imenso dentro de si? Será que estamos realmente seguindo as trilhas certas? Por que, por que, por quê? Não temos, não tenho respostas. Mesmo assim me questiono.
Tenho lá minhas dúvidas sobre minhas escolhas. Tenho também dúvidas sobre as escolhas da humanidade. Mas de uma coisa não tenho dúvida. As pessoas estão começando a se questionar sobre seus vazios. Iniciando uma busca por respostas. Algo que antes era questionado apenas pela juventude, agora também passa a ser refletido por mais velhos. As coisas tendem a mudar, espero que para melhor.

sábado, 1 de agosto de 2009

Degelo Seco

Quando comecei a cursar Jornalismo conheci um cara “fora da casinha”, seu nome era Alceu. Na mesma noite que nós conhecemos viramos parceiros, íamos todos os dias de Cocal do Sul até Tubarão. Na maior parte do caminho ele me irritava, me questionava, mas sempre íamos conversando.
Encurtando a história, Alceu trancou o curso de Jornalismo e foi para o Rio de Janeiro fazer Cinema. É com muito orgulho que coloco o Trailer de um filme produzido por ele e sua turma, o Degelo Seco.
Além de me irritar muito, ele também sempre arrancava gargalhadas, algo que não falta nesse filme, pelo menos no trailer.