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quarta-feira, 20 de abril de 2011

Uma casa chamada esperança

Um dia eu acordei, olhei para fora e não entendi o que vi.
Assassinatos, mortes, corrupção, famílias destruídas, poder e dinheiro.
Ainda na beira da janela parei e pensei “deve ser um sonho”.
Vesti-me e só em frente ao espelho percebi que as roupas eram listradas.
Tentei sair do quarto, mas notei uma corrente que me ligava a uma bola de metal gigante.
Confesso que pensei que por ser um sonho seria mais fácil me ver livre daquelas correntes, mas não foi.

Já andando pela rua vi crianças roubando e matando.
Velhos chorando e pensando em um tempo em que as coisas eram diferentes.
Os adultos? Os adultos brigavam por poder e dinheiro!

Até que um sino começou a tocar em minha frente, olhei e vi uma casa diferente das outras.
Ela estava intacta e de dentro emanava uma forte luz.
Parecia que ali morava a esperança de que aquele sonho não fosse um pesadelo.
Mas o sino tocava cada vez mais forte.

Acordei! Olhei para fora e vi assassinatos, mortes, corrupção, famílias destruídas, poder e dinheiro...

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Recortes de um álbum de fotografias (5)

Lembre-se que no fim até suas paralelas podem se cruzar!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Recortes de um álbum de fotografias (2)

Palavras só são perigosas quando criadas pela mente, mas cuidado, ela se disfarça perfeitamente de coração.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Breve leitura sobre o Realengo, ou sobre a humanidade


Sem dúvidas a tragédia de Realengo abalou a todos, sejam brasileiros ou não. Se você ou|viu o que aconteceu ficou chocado.

Nessas horas muitos podem desacreditar em nossa sociedade, que chega a níveis de violência inaceitáveis. Afinal, eram apenas crianças e agora são anjos.

Também inaceitável foi a maneira como as pessoas utilizaram dessa tragédia, explorando a dor de pais e mães. Para que? Ganhar ibope...

Outra coisa que me assusta são os atos de vandalismo na casa do garoto que provocou tal ato insano. Pincharam o local, como se aquilo fosse trazer as crianças de volta.

Mas algo aqui me dá esperança. A comunidade onde o garoto morava repintou a casa. Um simples gesto de que tenta nos dizer “queremos paz, chega de violência”.

Enfim, uma comunidade percebeu que violência gera violência. Paz gera paz!
Enfim, podemos ter esperança, pois embora coisas inaceitáveis continuem acontecendo, sempre haverá alguém que vista a camisa da paz!

domingo, 10 de abril de 2011

Recortes de um álbum de fotografias (1)

Não há criança que não sorria,
não há jovem que não sonhe,
não há adulto que não chore,
não há velho que não morra,
mas existem milagres!