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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Simples assim...


Um dia você aprende que ir em frente, significa ir em frente.
Descobre que as pessoas mais confiáveis, são aqueles em que você mais confia.
Percebe que a vida, merece ser vivida.
Sente que saudade se acaba com um encontro.
Que mentira não é verdade, e a verdade sempre é mais honesta.

No fim, você compreende que é tudo tão simples, mas que o mais simples de tudo é complicar as coisas.

Viva!
Simples assim...

domingo, 11 de setembro de 2011

Visão

Você quer entender o mundo, mas esquece que o mundo não te entende.
Você fala, conversa, reflete e tenta compartilhar seus pensamentos, mas ninguém quer saber se um mundo melhor é possível.
Sou eu ou mais alguém percebe que ninguém gosta mais de falar de utopias, sonhos e ideias para ajudar o planeta...
Pessoas que acreditam e tentam falar sobre um mundo justo são tachadas como chatas. Pode isso? Onde estamos?
Você quer entender o mundo, mas esquece que o mundo não te entende.

Eu acredito na mudança. Eu acredito na honestidade! Eu acredito no ser humano. Agora só falta ele começar a acreditar nele mesmo.


quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O vento e o tempo

O vento me trouxe uma rosa tão delicada.
Eu a colhi, tirei os espinhos e comecei a amar.

O tempo me trouxe os espinhos de uma rosa...


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Triste fim

Luzia Marcolino Silveira, 60 anos, completados hoje. Base de sua família, ela passou a ser considerada mais um número para o Governo Federal nas estatísticas de aposentados. Até ontem ela era um outro dado estatístico, não menos importante, mas pouco valorizado. Não custava nada a ninguém. Ou melhor, era um dado interessante apenas para sua família e a alguém responsável por dar o carimbo final em seus documentos.
Sua primeira atitude de hoje? Comprar um saco de bombons Sonho de Valsa, na verdade ela queria um de Ouro Branco também, mas a aposentadoria não lhe foi tão grata assim. Ela recebe o mínimo, igual a seu marido. Juntos, têm uma renda de R$ 930,00*, uma filha de 16 anos para criar e inúmeras contas a pagar. Todas obtidas graças à indisposição física para o trabalho. Faxineira desde que se entende como gente, Luzia tem problemas nos braços, não aguenta muito trabalho.
Luzia não se importa de poder comprar apenas um saco de bombom, nem com as dores no braço. Ela está feliz. O incomodado sou eu. Incomodo-me de vê-la nessa situação. Digo, estou feliz por vê-la feliz e aposentada. Mas triste pelo contexto, pois ela vai parar de fazer faxina na minha casa.

*texto escrito em 2009