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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Um livro da vida

Um dia quero escrever um livro e nele contar muitas coisas.
Não se preocupem, pois ele não terá nada da minha vida. Mas vai falar de vida.
Da boa vida que é possível, de um mundo melhor, da utopia, do amor e de uma palavra chamada esperança.
Tão difícil de soletrar às vezes, E-S-P-E-R-A-N-Ç-A passou de adjetivo para uma palavra arcaica.
Mas o livro não vai falar apenas disso, mesmo devendo um capítulo inteiro a ela.

Vou resgatar nesse livro um tempo em que as crianças jogavam bola no gramado da igreja. Dos finais de semana no sítio dos avôs, onde sumíamos de manhã e aparecíamos à tarde com bolsas de laranja para nossos pais.
Vou tentar falar das voltas de bicicletas por todos os cantos da cidade, sozinhos ou acompanhados.

Quem sabe abro um espaço até para aquele senhor que achou um montão de dinheiro na rua e ficou meses atrás do dono para devolver. Nesta parte quero dar atenção em especial ao termo Honestidade.

E como poderia deixar de fora uma expressão que aprendi muito cedo, a Utopia. Afinal, quando olhamos no horizonte nossos sonhos, a cada passo que damos em sua direção, o horizonte se afasta um passo.

Por fim, não poderia deixar de fora um substantivo-adjetivo-advérbio-verbo-locução-motivador-sentimento-etc, o amor! Não sei quando ele vai deixar de existir, e se vai. Mas quando deixar então nenhum dos outros termos fará mais sentido, seja a utopia, a vida ou a esperança.
O amor é o ingrediente principal, mas normalmente as pessoas fazem questão de trazer junto o ódio. E esse é capaz de destruir tudo.

Mas se chegar a escrever este livro sobre a vida, o que é uma utopia, então haverá esperança, pois para ele existir terá de existir amor em pelo menos em um ser.
E isso basta para mudar o mundo!

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